7 informações chave sobre carraças

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Os parasitas externos como as pulgas, carraças e mosquitos são uma das principais ameaças ao conforto e saúde dos nossos patudos.

Hoje, vamos concentrar-nos nas carraças, e em tudo o que deveria saber para zelarmos pela saúde deles.

Devemos esforçar-nos para os evitar, porque para além do desconforto das picadas, existe também a possibilidade de transmissão de doenças graves quer aos nossos animais de estimação, quer a humanos!

Para facilitarmos a sua vida, dividimos estas nossas indicações em 7 pontos chave:

#1 – Onde andam as carraças?

As carraças, tal como as pulgas, são parasitas externos comuns em cães e em gatos com acesso ao exterior. Quer se trate de um ambiente rural ou urbano, conte com a presença de carraças um pouco por todo o país.
Geralmente, os nossos animais são parasitados durante os passeios (parques e jardins, zonas florestais, campos de vegetação densa, etc. onde as carraças se podem desenvolver) ou pelo contacto com outros animais portadores de carraças.
Uma vez nos nossos animais, as carraças ficam fixas à pele dos cães e dos gatos, por várias horas até dias, enquanto se alimentam de sangue e aumentam de tamanho.

#2 – Onde encontro as carraças nos meus animais?

É comum as carraças adultas fixarem-se na zona da cabeça dos nossos animais, em particular em torno dos olhos e das orelhas (tanto na superfície externa como no seu interior). Também é possível encontrá-las nas patas e dispersas pelo dorso e barriga dos animais.

#3 – Porque é que as carraças são perigosas?

Além de poder causar diretamente alguns problemas diretos graves ao seu animal, como anemia (que nalguns casos pode ser bastante grave) ou trombocitopénia, as carraças podem ser também veículos de outros agentes infecciosos causadores de doenças graves e debilitantes, sendo que algumas deles até podem ser causa de doenças crónicas.

Normalmente quando se pensa em doenças transmitidas pelas carraças, automaticamente pensamos na “febre da carraça” , que é um nome generalista para algumas doenças graves como a erliquiose, babesiose ou doença de lyme, todas causadas por agentes transmitidos pelas carraças.

#4 – O que acontece se o meu animal apresentar sintomas de infeção por esses agentes?

Caso ocorra infeção, os animais tornam-se visivelmente prostrados. Os sinais clínicos irão variar consoante o agente infecioso em causa, mas de uma forma geral ocorre febre, perda de apetite, alterações na cor das membranas mucosas e da urina, além de vómitos.
É possível que os animais desenvolvam sinais clínicos de doença já sem a presença de carraças, uma vez que depois de se alimentarem, estas afastam-se dos animais. Contudo, sempre que suspeitar que o seu animal poderá ter contactado com carraças ou carregue estes parasitas, e mostrar sinais de doença, consulte o seu médico-veterinário.

#5 – Os Humanos podem apanhar Febre da Carraça?

As pessoas (adultos e crianças) podem também desenvolver “Febre da Carraça” mas é importante saber que a transmissão não é direta a partir de cães ou gatos doentes.
A transmissão ocorre sempre através da mordedura de carraças, à semelhança do que acontece nos nossos animais.

#6 – Como posso evitar que o meu cão tenha carraças?

Existem no mercado diversos produtos (comprimidos, formulações em spot-on – pipetas, sprays ou coleiras) que podem ser aplicados de forma a repelir, eliminar, e desta forma prevenir a presença de carraças, e desta forma a infeção.

É importante apostar muito na prevenção, privilegiando
O seu médico-veterinário poderá ajudá-lo a decidir sobre o método mais apropriado para proteger o seu patudo.

#7 – E para tirar as carraças?

Quando encontrar carraças no seu patudo tenha algum cuidado a removê-las. Deve rodar a carraça de forma a soltar a carraça, e não puxá-la (sendo que ao puxar pode deixar a armadura bucal da carraça ainda ligada ao seu patudo). Tem aqui um pequeno vídeo instrucional.

 

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